19 de abril de 2013

PASTORES OU ADMINISTRADORES?

Por Carlos Torres


É notória, a cada dia que passa ver o conceito e a essência de um verdadeiro pastor ser jogado no lixo, ser deixado para trás. Muitos são chamados por Deus para a única função: “pastorear ovelhas”, mas depois negligenciam essa função e comprometem totalmente esse chamado, carregam por toda vida o titulo, mas não são mais pastores, se beneficiam desse titulo impressionam com ações solidárias, mas não são mais pastores, tornam-se empresários bem sucedidos, mas não são mais pastores, são reconhecidos como grandes administradores competentes, mas não são mais pastores, e até grandes políticos bastante conhecidos, mas não são mais pastores. 

Essa função é o plano de Deus para sua igreja aqui! Exclusivamente! Fora disso deverão pedir a Deus sua exoneração de seu chamado e função. 
Como narra o livro de Ezequiel em todo o capitulo 34.

No verso 2 Especificamente o profeta fala em nome de Deus e diz: “Ai de vós pastores que se apascentam a si mesmo”! Não apascentarão os pastores as ovelhas? 

Essa foi a inquirição do profeta mandado por Deus! E ainda fala: assim diz o SENHOR! No restante de todo capitulo de Ezequiel 34 iremos ver, mesmo que metaforicamente a verdadeira essência, sentido, chamado e função de um verdadeiro pastor, muito distante do que vemos por ai. Repudio! Só vejo muito engano e muito erro. 

Pela sua Palavra revelada e mediante os fatos que vivemos, sentimos e sofremos hoje podemos também dizer: Ai de vós pastores! Ai de vós pastores! 

Isso não são Planos Divinos! 

Que Deus nos abençoe.


Imagem: Google.


19 de março de 2013

QUEM É O DEUS DA TUA IGREJA?


Nosso relacionamento com Deus é atestado por sua capacidade de amar. Na sua visão, à medida que intensificamos nosso relacionamento com Ele e o conhecemos melhor, mais disposição temos para amar e mais praticamos atos de amor. 

Amor não é ideia abstrata ou sentimento teórico. Trata da pratica de atos de amor, ações de amor. Não declarações de amor vazias de significados, tampouco discursos despidos de atitudes. Aquele que sabe quem é o Deus a quem serve e segue, ama de verdade, pratica ações objetivas de amor. Atos respaldados pelo desejo de ajudar o outo, perdoar o que erra compreender o que não nos agrada, em fim amar de fato. 

Incrível como há crentes que se dar o direito de ignorar, não perdoar, julgar e até sentenciar o outro! É precisamente esta atitude de anti-amor, este comportamento avesso à bondade inerente ao amor genuíno, que nos autoriza a pergunta: Quem é o Deus da tua Igreja? Pois, se somos a Igreja, o Nosso Deus é também o Deus da nossa Igreja. 

O apóstolo João apresenta a essência de Deus: Amor. “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1Jo 4.8).  

Por isso enviou seu único filho (Jo 3:16) para morrer por nós, pecadores (Rm 5:8); a fim de nos recriar (2 Cor 5:17) para que façamos o bem a todos (Gl 6:10), inclusive a quem nos fizer algum mal (1Ts 5:15). 

E então todos testemunharão os nossos atos e renderão Glórias a Deus (Mt 5:16). Identificando-nos como discípulos de Jesus Cristo (Jo 13:35). 

Ou vivemos assim, ou o que estamos fazendo nada mais é do que reeditarmos o farisaísmo hipócrita do primeiro século.


Que Deus tenha misericórdia de nós!


Imagem: Google
Parte extraída O.J.B. 

17 de setembro de 2012

A VERDADEIRA HUMILDADE



Porque tantos não aprende com João Batista? Ele é descrito na Bíblia Sagrada como o precursor de Jesus, isto é, aquele que veio antes para mostrar o caminho. A missão dele foi anunciar a vinda do messias. 

Em Mt 11: 11 Jesus faz uma declaração fantástica a respeito de João Batista: “Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João batista; mas o menor no reino dos céus é maior que ele”. Jesus considera João Batista um grande profeta, esta declaração acima não foi o próprio João que fez, Foi Jesus. 

Certa ocasião perguntaram para João: “Quem és pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não. A resposta foi: Eu sou a voz que clama no deserto; endireitarei o caminho do Senhor” (Jo 1:22, 23). 

Ele sempre afirmava que não era o Cristo. Aprendemos muito com a humildade de João Batista. Em Jo 3:30 ele diz: “Importa que ELE cresça e que eu diminua”. 

Como João era diferente! Infelizmente a humildade passa longe da vida de muitos líderes religiosos atualmente. Ser humilde é reconhecer que nada somos, dependemos de Deus, sem ELE nada podemos fazer. Ser humilde é valorizar o próximo, acatar a ordem básica deixada por Jesus: “Amai-vos uns aos outros”. 

A mensagem de João apontavam para Jesus, mostrava o cordeiro de Deus. Devemos aprender a lição da humildade com João Batista, não chegamos a lugar algum sendo prepotente, arrogante  e inchados de conhecimento e de estrelismo carnal, sem amor. A humildade faz parte da bem aventuranças ensinadas por Jesus. 

Aprenda com João batista e cuidado com os seu líderes.  

Imagem Google
Parte extraída OJB 09/2012 

20 de junho de 2012

IDE E PREGAI! O QUE?

Por Carlos Torres

Que mensagem Cristã é anunciada por essas igrejas que “crescem” em grandes quantidades e que reúnem multidões em seus templos? Qual a mensagem principal desse povo para o mundo? Com esses questionamentos, venho refletir sobre os planos de Deus para sua Igreja aqui na terra, enquanto espera sua subida e tentar entender diante de sua palavra e diante do Espírito Santo a mensagem principal e central a ser anunciada por todos aqueles que foram alcançados pela Graça. Os que são chamados de Cristão e Igreja de Cristo. 

Na verdade vejo claramente uma negligencia proposital consciente e descarada no que verdadeiramente se devem anunciar como mensagem cristã e como Igreja de Cristo, minhas palavras é um desabafo contínuo, sem medo e receio de ferir quem quer que seja, porque as Escrituras Sagradas nos dá o respaldo para tal afirmação, embasado Nelas é que venho aqui expressar meus pensamentos e minhas convicções. 

Hoje a prioridade é enfatizar e anunciar prosperidade, curas, Dons, avivamentos, vida vitoriosa, restauração, libertações, correntes e mais, como as construções de mega templos como forma de “crescimento” da Igreja. Tudo isso contraria o ide prioritário da Igreja e a ordem de Jesus, a igreja deve enfatizar o ensino da Palavra e o seu conhecimento, apenas isso já seremos vitoriosos e venceremos o mundo. 

No começo do ministério de Jesus logo após a tentação no deserto Ele trás uma mensagem central e prioritária Ele diz: 

“Arrependei-vos que está próximo o Reino dos céus” (Mt 4:17) e creia no Evangelho (Mc 1:15).

Esse Evangelho é a Boa Nova de salvação, o passa porte para entrar no reino. 

Buscar primeiro o reino e sua justiça mostra claramente (Mt 6:33) a verdadeira escala de valores, o corpo vale mais do que seu vestuário? A vida vale mais do que a comida que o sustenta? Acima dessas coisas terrenas está a comunhão espiritual com Deus. A mensagem central da igreja é salvar vidas da condenação mortal do pecado e conduzi-las ao Reino suprindo todo alimento necessário a fim de permanecerem firmes. 

A igreja deve apresentar Jesus de maneira que a criatura possa crer e se tornar filho por adoção como diz sua palavra (1 Jo 1:11 e Gl 4:4, 5). Ninguém é nascido de Deus pelo nascimento carnal e a igreja tem os meios para mudar essa natureza humana, mostrar o poder de Deus não como manifestações externas, mas como manifestações sociais de comportamentos frutíferos estabelecidos por Deus. 

Essa Igreja não pode viver de espetáculos, shows e apelações absurdas visando a quantidades de membros existentes, muitos serão chamados, mas poucos serão escolhidos a entrar no Reino, ela deve sim, ter atitudes de ousadia, coragem e visão missionária. Morrer se preciso for pela verdade já revelada, só assim as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18). 

Se analisarmos as Bem Aventuranças podemos dizer que elas são as qualidades, valores e condutas de vida dos que estão no Reino, anunciado por Cristo (Mt 5:1-10) e pela Igreja. São os abençoados que tem a felicidade no coração e paz com Deus.

 BEM AVENTURADOS DO REINO E DA IGREJA

1 - Os humildes de Espírito - Não por falta de bens materiais, mas são pessoas que não querem ser o centro das atenções, o que não busca sua evidencia e sim a coletividade.

2 – Os que choram – O choro pelos seus próprios pecados é quando o pecador tem consciência de seus pecados e de seu afastamento de Deus.

3 – Os mansos - Os que são submissos à vontade de Deus e sua soberania.

4 – Os que têm fome e sede de justiça – Os que buscam a santidade que vem de Deus e confiam em sua justiça verdadeira.

5 – Os misericordiosos – Os que compadecem com o próximo e os ajuda é também perdoar para sermos perdoados.

6 – Os limpos de coração – Os que têm santidade no íntimo, são puros de coração. Os impuros de coração diminuem a visão Espiritual.

7 – Os pacificadores – Os que têm paz com Deus e a semeiam e trabalha em favor da paz.

8 – Os perseguidos - Os que sofrem injustamente e permanece fiel a espera da vitoria.

As Bens Aventuranças é chamado de os ensinos de Jesus tem o titulo de Sermão da montanha e se estende até os versículos 16 do capitulo 5 de Mateus onde também somos comparados a sal e luz. Esses ensinos servem para mostrar o papel do salvo e dos verdadeiros discípulos de Jesus em um mundo incrédulo e perdido.

Que Deus nos abençoe!


Imagem Google.

23 de maio de 2012

ESTADO DA MORTE

Por Carlos Torres

Na escatologia individual o homem não consiste de partes separadas corpo, alma e espírito. Pelo contrário esses termos são diferentes aspectos de uma única pessoa dinâmica. Consequentemente para a vida vindoura requer a ressurreição e a redenção do corpo. Tanto a morte como a vida, dizem respeito ao individuo inteiro como vemos no ensino da imortalidade que é estar livre da morte e da corrupção (1Cor 15:53 e Rm 2:7), somente Deus está livre da morte, mas Cristo conquistou a vida e a incorrupçaõ para os homens, trocando a mortalidade pela imortalidade por ocasião da ressurreição.

 A bíblia fala pouco sobre o estado dos mortos, entretanto, nem mesmo no AT o homem deixava de existir por ocasião da morte, porém sua alma desce ao “Seol” (“Sepultura”, “inferno”, ou “abismo”). O “Seol” é colocado como um lugar abaixo (Pv 15:24), uma região de trevas (Jó 10:2), um lugar de esquecimento (Sl 88:12) e também a terra do silêncio não havendo louvor e conhecimento (Sl 94:17 e Sl 115:17), porém não se trata da não existência, mas também não é vida. O “Seol” é a maneira de o AT afirmar que a morte física não põe fim na existência do individuo. Deus também nos revela que não abandonará seu povo no “Seol”, pois estaremos desfrutando de vida em sua presença (Sl 49:15 e Sl 16:9-11).

Enoque e Elias foram trasladados até à presença de Deus sem passarem pelo “Seol” (Gn 5:24 e 2Rs 2:11). E isso é expandida no NT. O “Hades” traduzido geralmente por inferno (Lc 10:15; At 27:31 e Ap 1:18) e sepultura (1Cor 15:55) que é equivalente a visão neotestamentária do “Seol”. A revelação que a morte não põe fim à existência humana é ampliada no NT. A metáfora natural do sono é frequente usada a respeitos dos mortos (Mt 27:52 e Ts 4:13) alguns veem nisso mais do que uma simples metáfora, porém existem algumas passagens rápidas de que os redimidos vão ter com Cristo logo após a morte (Lc 23:43 e Fp 1:23). 

Paulo Retrai-se ao pensar sobre a morte porque parece ser um estado de nudez descorporificada (2 Cor 5:2-4), mas anseia pelo corpo ressurreto. O temor natural da morte é dominado pela confiança que está ausente do corpo significa estar presente com o Senhor. 

Portanto embora não tivesse conhecimento acerca do estado da alma após a morte físicaTal estado é mais desejável que a existência terrena, por isso digo que guardar a fé é vencer a morte triunfante e sem temor, pois quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade e isto que é mortal se revestir da imortalidade então será cumprida a palavra que está escrita: Destruída foi a morte! Vitória completa! 

Os nossos Dons de conhecimento e as nossas mensagens espirituais são imperfeitas. Mas, quando vier o que é perfeito então o que é imperfeito desaparecerá. 

Que Deus nos dê o entendimento necessário de sua palavra! Amem!


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NDB J. D. Douglas

10 de abril de 2012

MARCAS


Por Carlos Torres

 
Como apagar as marcas deixadas ao longo da caminhada? Com lhe dar com os seus danos em nossas vidas? Marcas que tenazmente nos rodeia e nos desequilibra. Aqueles acontecimentos que marcaram de maneira tal nossas vidas e que suas consequências se arrastam... Acompanham-nos... Caminha lado a lado com a razão e mexe com as nossas emoções e sentimentos. 

São as marcas das decepções e das perdas preciosas, de erros gritantes e ações precipitadas e de rejeições dolorosas. Tudo isso são fatores que determina o sofrimento emocional do ser humano em diferentes níveis de intensidade e são vivenciadas na consciência humana. O que fazer quando elas não se apagam? 

Na verdade existem marcas que nunca vão se apagar enquanto estamos aqui, um equilíbrio sobre esses aspectos e elaborar uma nova forma de vida é essencial para se ter o controle sobre esses “efeitos colaterais” e não exteriorizar sentimentos de angustias e infelicidades, mas isso não é fácil, porem existe meios que ajudam a conviver com esses danos sem perder a esperança de cura. 

Pedir ajuda é um fator determinante para vencer e receber o auxilio Divino o grau de intimidade com Deus nessas horas é um fator decisivo. A interferência de Deus em nossa vida é um ato de amor e cuidado Ele nos conhece e sabe de nossa fragilidade, mesmo assim Ele também nos deixa escrever nossa história com os nossos “altos e baixos” e fazer nossas escolhas. 

“Nem sempre toda a nossa história é escrita pelo dedo de Deus”, nós também a escrevemos. 

Deus com sua infinita misericórdia e amor vai “conspirando” a nosso favor, sem Ele somos destruídos e derrotados e mesmo nos piores momentos de nossas vidas, estando NEle somos vitoriosos e consolados. 

A expressão de Paulo em 2Cor 7:5 revela um momento angustiante de um sofrimento emocional extremo. 

“Chegando nós em Macedônia, nenhum alívio tivemos, pelo contrario em tudo fomos atribulado lutas por fora e temores por dentro”. 

Vejo aqui um homem “marcado” com marcas físicas e marcas emocionais, em muitas vezes chegando à beira do desespero e com orações agonizantes. 

O relato de 2Cor 11:23-28 nos mostra um pouco de sua história e as marcas deixadas, mas com um consolo sobrenatural Divino!


“Muito em prisões e açoites sem medidas (total de 5 quarentenas, cada uma são 40 chicotadas) perigos de mortes tantos pelos Judeus com pelos Gentios, açoitado com varas e apedrejados, muitos naufrágios e noites perdidos na voragem do mar, vivendo em perigo no deserto e na cidade e o perigo dos falsos irmãos, vivendo também fadigado sem dormir, com fome e sede em frio e nudez”.

Creio que ficaram marcas e muitas não desapareceu, Paulo era perseguido pelo povo que ele tanto amava (Judeus) vejo ai às marcas do abandono na consciência, seu maior desgosto sua maior tristeza. Um homem que dizia “lucrar” com sua morte, mas em nenhum momento foi um homem infeliz e derrotado, porque sua esperança estava em Cristo seu salvador, enquanto mais fraco, mas forte se encontrava como um milagre Divino em sua vida, até chegar a hora de ver os céus aberto a sua espera, carregou consigo até o ultimo dia as marcas da morte.

Que Deus nos renove a cada dia! Amem! 


Imagem: Google